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Quando completei dez anos de residência em Brasília, fui convidado a escrever um artigo sobre as relações interpessoais na cidade. O texto, transcrito neste livro com pequenas modificações, apontava no sentido do construtivismo que a solidão, a que estaríamos condenados por residir a capital da República, poderia proporcionar aos seus moradores, desenraizados, por não terem ainda o sentimento de pertencimento ou, por razões diversas, estarem ainda ligados a outras margens. Aqui cheguei em 1980, porque desejava descansar e esquecer. Com o tempo, fui escolhendo ficar e, assim, se passaram trinta anos. Nos itinerários da minha memória sobre o relacionamento humano em Brasília, consta, sobretudo, muita solidão. Sobre Brasília, guardadas outras muitas revelações, há uma revalorização do humano no sentido de que os afetos se tornam mais espontâneos, porque são sem compromisso com o passado de cada um e de todos nós que vivemos nesse espaço. Brasília, para alguns e para mim também, significou a real possibilidade de realizar esse espaço de solidão. Em decorrência, o ego de cada um, na busca de soluções prazerosas, transcendeu o expecto mórbido desse isolamento, criando e recriando o inventar cotidiano do viver em espaço privilegiado com algum conforto. "Verde que te quero verde, Brasília, como os gramados verdes campos de lá".
Nome
BRASILIA 50 ANOS: ARTE E CULTURA
CodBarra
9788523012960
Segmento
Artes
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/01/2011
Páginas
160
Peso
250,00
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