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O povo cigano faz parte da minoria étnica que sofre muitos preconceitos dentro e fora do espaço escolar. São ignorados e negligenciados pelo poder público, e sentem na pele, diariamente, a ausência de proteção do Estado. Ficam expostos e totalmente às margens da sociedade, e experimentam no seu dia a dia a violação dos seus direitos fundamentais. Os livros não trazem a realidade da sua história; a Constituição Brasileira não contempla o seu povo; no Censo demográfico (IBGE) eles não aparecem como grupo étnico, além de não existirem Políticas Públicas voltadas especificadamente a esse povo. A palavra-chave para a compreensão dos ciganos é a invisibilidade. No cenário acadêmico ocorre o mesmo. Os trabalhos científicos direcionados para esse povo, ainda são escassos e pouco se conhece sobre os ciganos. Por serem ágrafos, não deixam registros; toda a sua história e cultura ficam na oralidade. Talvez pelo pouco conhecimento em relação a sua cultura, são marcados por um histórico de mitos, lendas e mistérios, muitas vezes por imagens folclorizadas e distorcidas. Daí as opiniões de senso comum prevalecem e viralizam, tornando naturais termos como: “ciganos são ladrões, trapaceiros, roubam crianças, enganam as pessoas, são sujos, são andarilhos, alcoólatras, preguiçosos, velhacos, mentirosos, trapaceiros, safados, feiticeiros, imorais, possuem sexualidade aflorada” e muito mais. A partir de uma pesquisa-ação no acampamento cigano Calon, na Rota do Cavalo em Sobradinho-DF, procuramos responder à questão: em que medida a escola pública trabalha – com ênfase na diversidade e direitos humanos – com povos tradicionais ciganos, visando uma educação inclusiva e emancipadora? Para tanto, a pesquisa que resultou neste livro objetivou analisar o processo de escolarização dos ciganos da Comunidade Calon por meio das ações pedagógicas desenvolvidas na escola e investigar como se dá o processo de interação e diálogo entre a etnicidade cigana e a educação formal, que se desdobrou em partes para analisar o percurso histórico, cultural e social dos povos ciganos Calon; problematizar e discutir as representações sociais produzidas historicamente sobre os povos ciganos; identificar os marcos legais e as políticas públicas que contemplem os direitos fundamentais do povo cigano e investigar a comunidade cigana local em seus interesses e expectativas em relação à educação formal.
Nome
CIGANIDADE E EDUCAÇAO ESCOLAR: SABER TRADICIONAL E CONFLITO ETNICO
CodBarra
9788553250714
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/01/2018
Páginas
184
Peso
215,00
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