Cronemas são fusões literárias. Juntam prosa, poesia, desenhos e reflexões cotidianas. Na lembrança de crônicas curtas e provocações densas, Cronemas são desafios daquele deus-cronos, chamado tempo, que passa e deixa vestígios de tudo.  Criamos esse neologismo para brincar com esse deus, reverenciando-o. Somos aqui aprendizes, e convidamos vocês a essa lição de Português, de Geografia, de Educação experimental. Essas peças, Os Cronemas ou As Cronemas (não importa), mostram suas formas ainda como gênero inseguro. Necessita dos testes laboratoriais de nossos indispensáveis leitores e demandam a experimentação educativa, da qual não abrimos mão em interagir. Nossa intenção vem sendo fazer, deste experimento, um jogo de peças, um puzzle em parceria autores/professores. Daí reunir os desenhos, nada profissionais, de uma Professora de Português com as letras, nada profissionais, de um Professor de Geografia. Resultado: a bomba ampulheta a ser virada por suas/seus Colegas Leitoras/es e Recriadoras/es de uma prosa que quer virar poesia e de uma poesia que quer ser lida como prosa. Imagem/Linguagem/Mensagem da inconformidade, mesmo no deleite das Artes que nos move para a vida. Ao aproximar nossas letras de suas Mãos, seus Olhos, seu Sorriso, Cronemas não dizem tudo, mas tocam o essencial!