Dias perfeitos, o segundo romance de Raphael Montes, ganha agora uma edição especial de colecionador. Com tiragem limitada e capa dura, o livro traz final alternativo, texto inédito do autor e a recepção da imprensa do período que separa ambas as edições. Livro que deu origem à série do Globoplay.

Téo é um jovem e solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e dissecar cadáveres nas aulas de anatomia. Num churrasco a que vai com a mãe contrariado, ele conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que, logo no primeiro contato, rouba dele um beijo.
Téo fica obcecado por Clarice. Começa a se aproximar de forma insistente. Diante das seguidas negativas, opta por uma atitude extrema: sequestra a jovem e inicia uma viagem pelas estradas do Rio de Janeiro com Clarice sedada ao seu lado — acreditando que, assim, finalmente conseguirá conquistá-la. Os dois atravessam de carro cenários oníricos, entre os quais um chalé em Teresópolis e uma praia deserta em Ilha Grande, e estabelecem uma rotina insólita de abusos e agressões. Clarice oscila entre momentos de desespero e resignação, nos quais corresponde aos delírios conjugais de seu sequestrador. O efeito é tão mais perturbador quanto maior a naturalidade de Téo. Ele fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas decisões com lógica impecável.

Nesta edição de colecionador de Dias perfeitos, leitores poderão reviver esta história de amor à moda de Raphael Montes e reimaginar seu desfecho com um final alternativo exclusivo, além de texto de apresentação escrito pelo próprio autor e duas matérias sobre a obra.

“Sou leitor fiel de Raphael Montes desde o primeiro livro, adoro suas histórias de terror psicológico, tensão permanente, perversidade e sempre humor, uma mistura perfeita.” — Nelson Motta

“Raphael Montes é um autor que controla com maestria a tensão durante a narrativa. […] Uma mistura do suspense de Alfred Hitchcock com o humor ácido de Quentin Tarantino.” — The Guardian

“Repleto de plot twists, violência e cenas de tirar o fôlego, este suspense psicológico usa o humor como válvula de escape. Montes faz você rir, mesmo fazendo você se sentir mal por isso.” — Chicago Tribune