Diluindo nuvens, obra de estreia de Leonardo Piemonte de Carvalho, surpreende desde o primeiro poema. Isso por que seu autor, de trinta e um anos, ultrapassa certas limitações inerentes a todo estreante, quer no que diz respeito à forma como constrói seus versos, quer no manuseio da linguagem, o substrato que é, ao mesmo tempo, matéria-prima e ferramenta para quem se aventura pelo perigosíssimo mundo da criação poética. Prefácio de Eduardo Junqueira.