Você quer conhecer a Escola Itinerante do Paraná? Quer saber em que contexto foi forjada, que escola é esta, como funciona, como se sustenta, avanços, lutas, desafios na luta por políticas públicas para o campo? Desafios pedagógicos? Quer conhecer a proposta de educação do Movimento Sem Terra e os fundamentos teóricos, princípios que a norteiam e sua busca de concretização, limites, contradições, desafios na escola? Pois tem em mãos uma obra que pode ser muito interessante neste sentido.É uma profunda reflexão e análise sobre a proposta educativa do MST e sua concretização na Escola Itinerante (EI) do Paraná. Sobre sua implantação, processo, lutas, desafios e  possibilidades na construção da educação da classe trabalhadora. Os autores, ao descreverem sua pesquisa sobre as Escolas Itinerantes, também reinterpretaram os princípios filosóficos e pedagógicos e a construção da proposta de educação do MST, seus fundamentos teórico-metodológicos, ao longo destes 34 anos de existência do Movimento, e, nesse livro, de forma mais específica, dos 15 anos da Escola Itinerante no Paraná, sem deixar de fazer uma análise crítica do processo.É uma obra para ser lida por quem ainda não teve acesso à proposta de educação do MST e quer conhecê-la, mas também por educadores, educandos, comunidades que fazem parte das escolas pesquisadas. Sem dúvida, a riqueza de dados, o aprofundamento no entendimento da proposta de educação do MST e a análise feita, contribuirão em muito para a compreensão da Escola Itinerante e na busca de avançar na sua implementação.TRECHO DO LIVRO“A prática das Escolas Itinerantes do Paraná amplia o sentido da escola na luta pela Reforma Agrária Popular, ao alertar para a necessidade do trabalho educativo rumar em prol do desenvolvimento das riquezas humanas e de modo articulado às estratégias políticas do MST, no vínculo com a agroecologia, com as lutas sociais, os desafios comunitários, a organização coletiva e a relação com outras organizações de trabalhadores, ou seja, no desafio formativo de forjar os lutadores do presente e de construtores da tão sonhada sociedade socialista”.