Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade..
Os acontecidos narrados em Feijão de cego o são com uma linguagem brejeira que lembra uma conversa vadia, à sombra dos alpendres ou das centenárias jaqueiras e convidam o leitor a uma boa preguiça (licença à Ariano) e ao esquecimento das coisas duras e frias da cidade. E nestas conversas há para tudo: para o humor do Soldado do Fisco, do Assunto Sério e da Consulta; para o drama de Ciúme, de Perdão e de Meu filho Teodásio; para a luxúria de Reencontro e de Visão.
Não se trata de leitura indicada ao vexado homem de negócios, habitante de cidades metropolitanas, acostumado ao folhear meteórico dos jornais quando do deglutir apressado de um café instantâneo, com leite longa vida e uma xícara de cereal seco. Salvo se egresso de família campesina, para o relembrar da infância perdida na lonjura dos anos findos. Mas então é essencial que pare, que se livre dos nós da gravata e dos sapatos, como diria Gilberto Gil em “Se eu quiser falar com Deus”, esqueça os compromissos e o relógio e se acomode no largo de uma rede, ao balançar da brisa suave e à música dos gonzos enferrujados.
Se o livro é bom, se os contos são excelentes, há entre eles uma obra prima: Herança. Texto digno de freqüentar as melhores antologias e de despertar a inveja boa dos colegas a se indagarem: por que não fui eu que o escrevi?
Nome
FEIJAO DE CEGO
CodBarra
9788536225708
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
218
Peso
436,00
Configurações de Cookies
Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência. Você pode escolher quais cookies deseja ativar.
Esses cookies são essenciais para o funcionamento do site e não podem ser desativados.
Esses cookies ajudam a melhorar o desempenho do site.
Esses cookies permitem que o site memorize suas preferências.
Esses cookies são usados para personalizar anúncios.