“Em 14 contos, diferentes vozes são levadas por diferentes paixões, enquanto cruzam o tempo e a memória e o que não é dito. A linguagem é precisa, cada personagem é um universo ao qual temos acesso à medida que revelações epifânicas brotam de seus íntimos.

Mar quente é um panorama narrativo multifacetado e orgânico. É um convite para um mergulho livre em águas profundas, envolventes e absurdas. Cada fragmento anguloso participa da construção de uma harmonia sutil e variada, e é completo dentro de sua natureza, seja ela irônica, ácida ou obscuramente subjetiva.

Enio Roberto pode até ser um marginal, um soldado, um vietcongue e a dona de uma carrocinha de fast-food, mas Mar quente pode ser resumido como um exemplo de boa literatura – densa e desconcertante.”
(João Kowacs)