Lúcido em seu estilo ameno, poético e conciso, Pe. Roque mergulha fundo no mistério da nostalgia universal, que mora no coração humano e que cada um administra do seu jeito, positiva ou negativamente.

O ser humano é inatamente religioso, teológico e espiritual. O absoluto nos chama e atrai. O infinito nos fala e acena. O transcendente mora, palpita e atua dentro de nós, em diferentes estilos e linguagens.

O que é relativo não nos preenche nem satisfaz. O finito nos deixa vazios, insatisfeitos, com anseios de ir além, de voar mais alto, de mergulhar mais fundo, de superar os horizontes da limitação humana, sempre frágil, inconsistente.

As ressonâncias do infinito ecoam na concha do coração humano, do berço à sepultura. Podemos silenciar as apelos de Deus em nossos vida, mas nunca conseguiremos abafal de todo o principio religioso que vibra em nossa alma.

Nostalgia do infinito é um livro atual, oportuno e abrangente que veio para ficar.