Nesta obra, o autor procurou fazer uma leitura do processo de construção da identidade do presbítero católico como um todo, buscando compreender esse processo a partir da Psicologia Social, aplicando teorias que tratam tanto da identidade presbiteral, como também da universalidade da construção dessa identidade na modernidade. Ao abordar questões como pluralismo, secularismo, religião, tolerância, vocação, globalização etc., a obra lança um olhar mais amplo sobre a mudança da sociedade moderna, suas riquezas e desafios, bem como as indicações para a construção da identidade a partir dessas questões. O mundo requer uma evolução no “pensar essa construção”, orientando para um modo mais democrático, flexível e mais integrado socialmente, e contrapondo-se ao modo mais tradicional indicado pelo Magistério da Igreja Católica. Possibilitar a construção de uma identidade presbiteral com abertura ao processo democrático e aos avanços da secularização constitui um desafio para as políticas do magistério da Igreja Católica na atualidade, isto é, se ela quiser acompanhar a evolução da humanidade! A graça do presbiterato é um tesouro não só da Igreja Católica, mas também da humanidade, trazido em vasos de argila.