Carlos Alberto Tenório foi a Cuba, em 1958, para acompanhar, nas selvas, entre os rebeldes, a Revolução Cubana, meses antes da vitória. Foi o único jornalista brasileiro a testemunhar o dia-a-dia de Raúl Castro e sua mulher, Vílma Espín – então, a guerrilheira Deborah – na Sierra Cristal. Publicou na revista Manchete e no Jornal do Brasil uma série de reportagens a respeito.

Nasceu na Cidade do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1928, e iniciou sua carreira jornalística em 1950. Foi editor político, secretário de redação, chefe de reportagem, repórter especial, colunista, copidesque, e trabalhou em diversos veículos, entre eles: Jornal do Brasil, O Globo, O Estado de São Paulo, Correio da Manhã, Revista da Semana, Tribuna da Imprensa, Diário Carioca, Última Hora e o semanário O Comício. Colaborou para a Folha de S.Paulo e outros jornais. Na TV Globo, foi Editor no Centro de Produção de Notícias e Assessor Especial da Direção-Geral, sob a chefia de Otto Lara Resende. Foi também Diretor-Presidente da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro e, em Genebra (Suíça), exerceu os cargos de Delegado-Substituto Permanente do Brasil na O.I.T. e Attaché da Delegação Permanente do Brasil na O.N.U.