“Logo percebi que seria possível cruzar os destinos de homens e livros. As bibliotecas que formaram, tanto as de uso público como privado, são referências importantes para conhecer suas ambições como indivíduos e como homens públicos”, afirma Tânia Bessone na apresentação deste livro. A partir de ampla pesquisa, realizada em arquivos e bibliotecas, consultando documentos, jornais e almanaques, inventários, testamentos e correspondências, entre outros documentos, a autora acompanha o percurso do livro e sua inserção na sociedade carioca num período de grandes transformações culturais. Segundo José Mindlin, “a autora estudou a forma da edição e a venda dos livros, sua busca pelos estudiosos, o nascimento, a ascensão e a morte de várias bibliotecas importantes, as características dos diversos leitores, desde os que viam no livro apenas um instrumento de distração ou aprendizado até os apaixonados bibliófilos, cujos esforços permitiram a formação dos importantes acervos hoje existentes no Brasil”.