O que mostro nesse trabalho, são fatos, fatos vividos, testemunhos de amigos e pacientes meus, em minha clínica psicanalítica aqui no Rio de Janeiro. Ao ler esse livro, você terá todo direito de concordar ou discordar de mim, haja vista que opiniões não são verdades absolutas. Todos nós, religiosos ou não, temos o direito de nos expressar de forma individual ou coletivamente com relação ao que acreditamos. O que deve prevalecer entre os indivíduos é o respeito. Somos criaturas pensantes e não podemos permitir sermos enganados por pessoas que se julgam “donos da verdade”. Temos o direito de concordar ou não...

Por isso o objetivo desse trabalho é levar os leitores a pensarem, questionarem se for preciso, só então se definirem ideologicamente ou religiosamente, até porque, nossas opiniões de hoje, poderão mudar amanhã. Por isso a necessidade de hoje, fundamentarmos nossos posicionamentos em estudos, análises pessoais profundas, em amor, santo temor e respeito ao próximo e não fazermos de nossas asseverações um “cavalo de batalha” contra opiniões contrárias...

Têm as denominações evangélicas autoridade para normatizarem com respeito a fé, a salvação e a vida eterna? São elas “árbitros” autorizadas por Deus para dizerem aos indivíduos que só irão para o céu quem for membro delas? Estão as denominações no eixo das Escrituras Sagradas? Essas e outras questões são abordadas nessa obra, de forma sucinta, com temor e tremor, diante de Deus, mas dando a oportunidade aos leitores de pensarem sobre esses assuntos e tirarem suas próprias conclusões...

Em meio a tudo isso, Jesus é tratado como uma “commodity”, uma mercadoria, matéria prima usada para satisfazer os desejos dos “consumidores da fé”.

Mario Jorge dos Santos