Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade..
Este trabalho analisa os processos discursivos desencadeados pelo funcionamento da denominação milícia. Essa denominação começou a circular na mídia, em 2006, para se referir à polícia (junto a outros agentes de segurança pública) que invade áreas de favelas, impondo um domínio, inter-vindo nas relações sociais, a partir da instauração de um dispositivo normativo. Diante desse acontecimento discursivo, pergunta-se: por que chamar a polícia de milícia? A partir dessa questão, a autora perscruta quatro efeitos produzidos pela substituição de uma denominação por outra: 1) o de que, em certa instância, a denominação milícia recobre a violência policial ao dar outro nome à polícia, ou seja, desvincula milícia da Instituição Polícia; 2) por outro lado, é o lugar de policial que configura e sustenta o sentido de milícia enquanto protetora; 3) todavia, tem sua prática associada a grupos criminosos, é então significada como criminosa, um desdobramento da polícia; 4) e a existência da milícia está ligada a um espaço material político-simbólico determinado, a favela, pois é nesse espaço que ela instaura sua prática (sua lei).
Nome
SENTIDOS DE MILICIA
CodBarra
9788526810778
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/01/2015
Páginas
240
Peso
290,00
Configurações de Cookies
Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência. Você pode escolher quais cookies deseja ativar.
Esses cookies são essenciais para o funcionamento do site e não podem ser desativados.
Esses cookies ajudam a melhorar o desempenho do site.
Esses cookies permitem que o site memorize suas preferências.
Esses cookies são usados para personalizar anúncios.