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Os jogos cênicos que Flavio Goldman cria são sempre metáforas para processos psíquicos e diálogos filosóficos. Digo metáforas porque Flavio sempre vence a tentação de simplesmente transpor seus fantasmas para o palco. Ele os deixa, encarnados, dançarem por ali, como se não tivessem angústia ou medo. São textos que provocam uma profunda melancolia – sendo muito engraçados. Não de um humor desbocado, escancarado. Nem tampouco sua ironia é corrosiva, agressiva. Ele nos desnuda com um sorriso carinhoso e solidário. Mas ao final não sobrou uma fantasia para nos proteger a nudez de humanos finitos e falidos.
Teatro é gente ou não é nada. O teatro de Flavio Goldman é povoado por personagens que, à primeira vista, parecem tipos, caricaturas ou arquétipos - mas que são tão humanos e tristes quanto qualquer um de nós. O grande drama é isso: um móbile espelhado que encanta o olhar e distrai a mente até que um relance de reflexo nos fere mortalmente. Descobrimos então que quem está no palco somos nós mesmos. E quem nos botou lá naqueles corpos de atores foi o dramaturgo.
Nome
TEATRO DE FLAVIO GOLDMAN
CodBarra
9788581086576
Segmento
Artes
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
156
Peso
253,00
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