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Aqui, neste Tempo-música, música-tempo: as colisões de Chronos-Caos, o que se apresenta é um vínculo com o pensamento que Silvio elabora e reelabora constantemente para essa ligação, mas numa esferologia movediça entre o que percebe e entende como “contínuo-descontínuo, permanente-impermanente, vertical-transversal-horizontal e extensivo-intensivo”. Ou seja, um esgarçamento do impasse que é pensar perseguindo os jogos e sentidos do que lê e escuta como música, mas aí, sempre, na condição senciente que ela é quando vem em direção aos corpos e os toca. É possível dizer, até, que esse pensamento está e muito nos desenhos monocromáticos que pratica como extensão do papel, do lápis, do lançar-se à escuta de coisas que nem estão ao seu redor e em como reposicioná-las sem fixá-las.
Assim, Tempo-música, música-tempo: as colisões de Chronos-Caos evidencia que a delicadeza do procedimento de Silvio Ferraz está, sem parar, diante de um convite para que corpos diferidos sintam-se convidados, e até convocados, para processos de visitação, este incômodo perene, ao silêncio que a música também é quando invade as derivas do tempo imparável e amalgamado, nem infinito nem finito. O gesto, neste livro, é o de tentar “escutar o ocre do Sena”, como anotou François Cheng.
[Manoel Ricardo de Lima]
Nome
TEMPO-MÚSICA, MÚSICA-TEMPO: AS COLISÕES DE CHRONOS-CAOS
CodBarra
9786559058549
Segmento
Artes
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
20/03/2025
Páginas
68
Peso
136,00
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