“Paulo Ferreira da Cunha não é apenas um insigne e respeitado professor de direito com vasta bibliografia e muitos discípulos no velho continente e nas Américas. É um jurista “professo” e, nesse sentido, um filósofo de juridicidade de vida, ou seja, um escritor que conta a vida nas suas incidências jurídicas, éticas e literárias, sabendo que a literatura, como toda a arte, vive do real, sendo assim, em certo sentido, uma Arte(do) Real (…) O professor Paulo Ferreira da Cunha libertou-se de algumas amarras tradicionais e deu espaço à sua imaginação e à sua arte e assim nos oferece esta obra original. As personagens, quase todas juristas, são desenhadas com a mestria de um escultor de almas. O enredo é simples, entrecortado por reflexões jurídico-existenciais profundas, destinadas a um leitor culto e exigente.” – Do Prefácio de António Arnaut. “Paulo Ferreira da Cunha é um Don Juan de horizontes culturais. Vai de conquista em conquista em busca do graal do conhecimento. (…) Cada conto é caravela tripulada pela imaginação de um homem que transfigura a erudição em sabedoria. O alquimista Paulo Ferreira da Cunha transmuda a palavra em sortilégio.” – Do Posfácio de Paulo Bomfim.