(...) São duas almas adultas e amadurecidas, que não se deixam vencer pelas empolgações do momento ou de uma frase de efeito. Para Chesterton, nada melhor poderia ter acontecido do que ser julgado por uma consciência altiva, clássica, mas aberta ao novo jeito de esmagar as pretensões meramente humanas. Prudência, equilíbrio e maturidade – é o que o leitor encontrará nesta obra.O leitor não verá elogios sem razão. Não verá submissão a qualquer coisa dita. Pelo contrário, o leitor terá uma radiografia honesta e proporcional de Chesterton, por um autor que foi seu contemporâneo, que leu suas obras no momento em que eram lançadas e numa época em que não tínhamos livrarias virtuais e internacionais.O Pe. Tonquédec, em nossa opinião, foi quem melhor compreendeu o método, o ritmo e o pensamento de Chesterton, ao menos o pensamento das principais obras – que hoje circulam com grande sucesso no Brasil.Se a crítica filosófica, literária ou histórica deve ser marcada pelo equilíbrio, sensatez e, mais do que tudo, prudência e maturidade, então esta é a melhor obra que o leitor lerá sobre Chesterton.