Denise conta que isto aconteceu de verdade: “o porco-espinho foi parar na estante do quarto do meu filho, entre os bichos de pelúcia e quando foi encontrado, imaginem - a casa ficou em polvorosa! Nós sempre procuramos interferir o mínimo possível na vida dos bichos que moram no sítio conosco, os cachorros e os que vivem soltos pela floresta. Temos um lago, mas não pescamos os peixes. Queremos viver em harmonia com a natureza.”

Entre a casa e a floresta há sempre um caminho, que une o homem aos bichos, às arvores, ao vento, às águas puras. Embaixador da noite e do sonho, da vida inumerável e dos mistérios do mundo, um porco-espinho alcança o quarto em que um menino sonha. E este sonho é uma porta aberta para a verdade cotidiana e familiar.