O “contexto biofísico”, “espacial”, “económico” e “social” em que se encontra Aveiro pode “credibilizar” uma “política de ciclismo urbano” a qual, por sua vez, poderá constituir uma estratégia de mobilidade sustentável. Argumenta-se que uma “política de ciclismo urbano” em Aveiro necessita de ser desenvolvida ao “nível” da execução de “facilidades” para ciclistas – “hard policy” e da percepção das necessidades dos ciclistas e da “promoção” dessas mesmas “facilidades” numa campanha de sensibilização da população – “soft policy”.

O urbanismo sustentável engloba questões do redesenho e ordenamento do espaço público. As cidades do futuro estão a caminhar para que os seus residentes possam ter à sua disposição formas de aquisição de bens e serviços que se consigam fazer a pé ou de bicicleta com facilidade, contribuindo assim para uma política urbana pedonal e ciclável.

José Manuel Caetano