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Quando os militares tomaram o poder em 1964, os censores entraram em cena em todas as redações. Na época, Loyola, secretário gráfico do Última Hora, guardou tudo o que havia sido proibido. Até o dia em que se viu com milhares de páginas que mostravam um Brasil que o leitor jamais havia podido conhecer. Veio um dia a ideia de escrever Zero, con-tando em forma de livro tudo o que fora ocultado: a violência, a tortura, o esquadrão da mor-te, a sexualidade, a luta armada, a repressão, a dificuldade de viver uma vida sem liberdade.
Nisso resultou um livro forte, denso, retratando o caos do país, mas sem ser panfletário, ideólogo, chato, político. Um livro sobre o ser humano, apresentando de maneira nua e crua a vida do cidadão comum, numa cidade violenta sob as baionetas dos militares. Dessa forma, Zero projetou seu autor em âmbito nacional e internacional.
O livro é, segundo a crítica, o que melhor descreve o que foram os nossos anos de chumbo. Sua primeira edição foi pu-blicada na Itália em 1974 e somente no ano seguinte, no Brasil. Em julho de 1976 recebeu da Fundação Cultural do Distrito Fede-ral o prêmio de Melhor Ficção. No dia 20 de novembro, foi censurado pelo Ministério da Justiça e sua venda, proibida em todo o território nacional por ser considerado um atentado à moral e aos bons costumes.
Nome
ZERO
CodBarra
9788526002807
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/01/2001
Páginas
288
Peso
300,00
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